a quem inda a piedosa sepultura XI AO GRANDE AFFONSO D'ALBUQUERQUE Vejo Alexandre, Cesar, Scipião; quem é, o que em meio d'elles resplandece? Affonso d'Albuquerque, a quem elles dão cada um seu lugar, que bem merece. As grandezas de todos n'elle estão; quem os tres nunca viu, n'elle os conhece. Tão liberal, tão casto, tão clemente, Triumphador glorioso do Oriente. XII A ANTONIO DE SA DE MENEZES Donas, quem sois ? Sciencia, Honra, Bordade. tenha outro abrigo, onde nos metamos. ΧΙΠΙ A JOÃO CAMINHA E D. PHILIPPA DE SOUSA SUA MULIER, AMBOS MORTOS, E ENTERRADOS N'UM DIA Não passes, caminhante; um pouco espera : duas almas, que em nó santo Deus juntou, das quaes o amor um' alma só fizera, juntas no mesmo amor Deus as chamou. Cada um sua vida pola do outro déra. um do outro a morte não viu, nem chorou ; ó almas santas, bemaventuradas, nunca na vida, nem morte apartadas ! XV A D. ANGELA DE NORONHA A qui d'ua parte o Doiro, d'outra o Lima Angela choram, seu prazer e gloria. Ella nos Ceos triumpha, e lá de cima mostrando a palma está de sua victoria. Seja cantado sempre em prosa e em rima seu nome, seu esprito, sua memoria. Não choreis, Nimphas; não choreis, Amores; offerecei-lhe aqui versos e flores. XVI Á MESMA Aqui as Graças, Virtude, e Fermosura, Angela choram, que de sombra escura FIM. Ao Marquez de Torras Novas D. Jorge. Ao Marquez de Torras Novas D. Jorge de Lancastre. A D. Pedro Diniz de Lancastre. A Diogo Bernardes A El-rei D. João III. A Francisco de Sá de Miranda. Á morte de Diogo de Betancor. Na antiga lingua portuguesa. rainha Santa Izabel. Notas aos sonetos.. |