"A morte tenho passada e o medo ja perdido. pero levo gram sentido da infante lastimada. e da rraynha muyto amada e meus filhos orfaōs leyxo deste todo me aqueyxo que da mortu nam do nada. "Ora la vos temperay o melhor que ja poderdes pero sse ssyso tenerdes ssempre vos bem avysay. Cada dia esperay rreceber por v me distes a que ora de mym vistes quando vos vier tomay. Cabo. "Todos fostes muy ingratos e de pouco conhecer bem quisestes parecer os do tempo de pylatos." Extraordinary Impiety of the old Poems. THERE is one by ANTONIO DE MONTRO in praise of Isabel, Queen of Castile. It is blotted out by the Inquisitor more successfully than usual; but the burden is still legible. "De vos el hijo de Dios resubiera carne humana." There follows an answer by Alvaro de Brito. He says, "polo qual vos onsaria de dizer por esta vie co que tenho de vos visto, crerdes pouco em Jhesu Christo menos em sancta Maria. * "tentando como diabo * a rraynha tam em vao. * * "Mas se vos disereys tal nos rreynos de Portugal logo foreys dom rroupeyro cum baraço dazeytero hoc fogo de Sant barçal. Vos na ley soes omē velho da cabeca até os pes muy amyguo de mousees, y novo no evangelho." The Condell Moor says, "Dios al buen amador nunca demanda pecado." This also is scrawled out. Do Macho rruço de Luys Freyre estando para morrer. "Pors que vego que Deos quer "E mando loguo primeyro "O qual me fara levar con muy grão solenydade 172 PEDRO I.-FERNA DA SILVEIRA. From the MSS. Cancioneiro of P. Pedro Ribeiro, Barbosa has extracted this poem by K. Pedro I. "ADò hallara holgança Mis amores: Adò mis graves temores Pues mi suerte De una en otra cumbre llevantado Que ha llegado al centro do amor vive: De un sobresaltado Dò toda mi esperança era fundada : This is the earliest specimen of Moorish metre, and by the way in which the beginning is printed, I suspect neither the MS. collector nor Barbosa understood it. Trovas de Ferna da Silveira coudel moor, a seu sobrinho Garcya de Melo de Serpa, dado lhe regra pera se saber vestyr e tratar o paço. "Poys vos tacham de cortes nam ha mays em hua françes "A qual poys em sy he boa e geeralmente vem bem que fara ao que tem bom corpo boa pessoa E poys tendes estas ambas tendes quanto aves mester se o vaao damor vos der per lugar que cubraas chabas. "Mas eu perdoado seja se falar hu me nam chamam "Duas cousas que nam calo As quaes ponho por escryto em estylo verdadeyro 'Capatos de basylca Que trouver porta dolāda camisa trazer nam cure menores porem ature porque nam pendã aa banda. O gybam de qualquer pano na barriga bem folgado dos peytos tam agastado que seu dono tragou fano. "De pelote se guarneca pouco menos do artelho seja de branco e vermelho que sam cores de cabeça. Pardylho deve mantam sobrele trazer cuberto polas ilhargas aberto ventaes pola cabeçam Deve trazer cramynhola nam menos de tres batalhas tam fyna que tomas palhas comaa dalvaro meola. O capelo ande no ombro feyto comoo do syntrão tragoo cabo em hua mão e na outra huũ cogombro. "Luuas dhuu soo poleguar feytas de pele delontra galante que as encontra nam lhe devem descapar. Estas taes de meu conselho toda via auelas ha e item mays trazeraa balver que em huũ goalho. "Traga çinta de verdugo pejada com capagorja ca tal par sabee que forja huu valente patalugo. De grandes bugalhos traga ho pescoço huù boo rramal porque escusa fyrmall e a bolsa nam estraga. "O que for assy aposto nam he galante de borra nem deos queyra que se corra perolhe corram de rrosto. Calguus sam ja conhecidos e poder sam nomear que trazem por paçejar motejar dos bem vestidos. |