O Aristarco portuguez, Tema 1

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1868
 

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Página 16 - Contava com a graça divina para luctar e vencer, vencer-me a mim, o mais inexoravel inimigo que ainda tive. Enganei-me: as paixões sopraram rijas do lado do inferno; os vislumbres da graça deixei-os apagar no coração repleto de máos sedimentos. Volvi ás angustias antigas, ás trevas d'uma cegueira, em que, por vezes, umas visões, como os lampejos dos amauroticos, me davam rebates de saudade da luz perdida.
Página 82 - Que eu nada (Cisto tenho, Clarinha. —Não me digas isso. — A minha amizade, pedes-me tu! e um pouco de amizade, disseste! E, a não ser a ti, a quem queres que eu vá dar toda esta que Deus me poz no coração, para dar? De tua mãe recebo eu a esmola do pão e do abrigo, agradeço-lh'a, e rogo a Deus por ella; a ti, devo-te mais; devo-te a esmola da consolação e do conforto; por isso te estremeço e quero, Clarinha.
Página 171 - ROSAS PALLIDAS A MEU PAE A ti, meu pae, as minhas Rosas pallidas : não tenho mais que te offertar no mundo. Distinctos ais ! esmorecidos canticos ! mesquinha paga ao teu amor tão fundo! Sempre em teus olhos me sorriam jubilos. sempre os teus braços me acolheram francos ! Se alguma c'roa me destina a gloria, cinge com ella os teus cabellos brancos.
Página 107 - cartas constitutivas dos municipios, codigos que ou estatuiam ou fixavam o direito publico local, e que constituiam...
Página 138 - Que eu crêra immenso e eterno ; Meu sol foi sol de inverno, Que aponta e que se esvae. Sumiu-se o alvor ethereo Do meu viver risonho : Acordo...
Página 23 - Alvares; Camões, e Braz Garcia; Sá de Miranda e Quita, os quatro pontos cardeaes tomados de poetas que melodiavam bucolicas, louvores da sancta vida pastoril , virtudes de zagaias que faziam corar as rosas de puro envergonhadas!
Página 177 - Dentro do lago, um barco; e nelle uma donzella d'olhos humedecidos e formosos, grandes, azues, profundos como o espaço; cabello ondeado e solto; collo de...

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